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i feel it in my bones
about
Desde pequeno, Reed entendeu que afeto era uma espécie de medalha: você só ganhava se tivesse feito por merecer.Não importava se estava cansado, machucado ou com febre. No Centro de Excelência Walker, o lar dele e do irmão, Romeo, ninguém perguntava se você queria estar ali. A única pergunta era: Você venceu?Reed passou a vida tentando merecer.Foi no vôlei de praia que ele se encontrou — talvez porque o jogo acontecia sem paredes, sem teto, sem nada que o prendesse. Era só ele, a areia, o céu e uma rede no meio. E quando se juntou a Nathan Delgado, formaram uma dupla tão boa que parecia que tinham nascido pra isso. Eles não eram amigos. Eram eficientes. Nathan era o tipo de cara que levava o jogo a sério como se a vida dependesse disso — e, pra Reed, dependia mesmo.As vitórias vieram. Os patrocínios também. E, junto com eles, os olhares orgulhosos dos pais. Momentâneos, é verdade, mas ainda assim presentes.Foi quando tudo desmoronou.Nathan foi pego no doping. No início, Reed não acreditou. Depois quis justificar. Até que encontrou os documentos. Até que as peças começaram a se encaixar. E foi assim que ele entendeu: não era um acidente. Era o sistema. Era a própria família Walker.Reed poderia ter engolido aquilo, como sempre fez. Mas não engoliu. Não porque queria justiça. Mas porque queria devolver — na mesma moeda — tudo o que passou calado durante anos.Todas as punições por errar um saque. As broncas em público. As semanas de silêncio depois de uma derrota. A sensação constante de que, mesmo dando tudo, nunca era o suficiente. A cobrança sufocando até o gosto das vitórias.A denúncia veio depois de noites sem dormir e conversas longas com o irmão mais novo. Fizeram juntos. Sem alarde. Sem aviso. Sem chance de defesa.Ninguém soube que foram eles.A mídia viu a queda dos Walker como um colapso empresarial. Os patrocinadores sumiram. As empresas afundaram. O nome virou motivo de piada entre colunas esportivas. E Reed… só assistiu.Ele pensou que fosse sentir alívio. Mas o que veio depois foi um silêncio estranho. Um vazio meio áspero. Porque fazer o certo não consertou nada. E agora ele também tinha perdido tudo.Foi então que chegou o convite de Leonidas Kyríakis, e junto com ele a chance de consertas as consequências dos próprios atos.
reed!
personality: Reed enxerga a vida como uma constante competição, moldado desde a infância a sempre buscar a vitória. Embora pareça sério inicialmente, sua faceta extrovertida logo se revela em qualquer conversa. Ele é leal e determinado, mas essas qualidades vêm acompanhadas de um forte egocentrismo e egoísmo, onde seu próprio bem-estar está sempre em primeiro lugar.
Ele tem uma mania estranha de sempre usar meias descombinando, mas só se a cor for parecida o suficiente para ninguém notar à primeira vista.
Tem uma pequena coleção de carros importados em miniatura.
É destro.
Pode transformar qualquer coisa em uma competição: quem termina de comer primeiro, quem adivinha mais rápido a próxima música no rádio, ou quem consegue pegar o último biscoito sem que ninguém perceba. E ele sempre quer ganhar.
Ele não é um chef, mas gosta de cozinhar refeições simples, especialmente massas.
Por mais durão que pareça, Reed tem um medo irracional de palhaços. Ele nunca admite isso.
Atualmente é o dono do recorde de saque mais rápido em competições.
nome: reed james walker
pronomes: ele/dele
aniversário: 05/11
idade: 24 anos
nasceu em: califórnia, eua
signo: earning money by
sexualidade: heterossexual
ocupação: atleta de vôlei de praia
mbti: entj
faceclaim: juan perales
wanted
01 Reed e Dalia não têm rótulos. Nunca tiveram. Mas todo mundo sabe que têm fogo demais entre eles pra fingirem que é só físico. Eles se pegam, se provocam, se ignoram e depois se encontram no mesmo quarto de novo. Não fazem planos, nem promessas — mas também não conseguem ficar longe.02 Desde criança, Muse e Reed passavam os verões juntos — jogando bola na areia, competindo no mar, rindo até tarde, ouvindo os gritos dos pais ao fundo. Muse sabe como os Walker tratavam os filhos e sempre esteve ao lado de Reed, principalmente nos dias mais difíceis.03 Reed confia em poucos. Mas Muse é a exceção. É quem ele procura quando precisa de silêncio, ou quando explode e precisa de alguém que não o julgue. Muse sabe de coisas que ele nunca disse pra ninguém — inclusive sobre os pais, o centro, o irmão e aquela noite da denúncia.04 Reed e Muse se alfinetam o tempo inteiro e tudo entre eles vira uma competição. Possuem o mesmo temperamento: orgulho demais e zero paciência.05 Eles namoraram. Foi real, intenso, mas unilateral na entrega. Reed sempre escolheu as competições. O treino. A meta. Ele achava que Aurore estaria sempre ali — até não estar. O término doeu, mas ele só entendeu o quanto realmente a amava quando já era tarde. O reencontro na ilha força ambos a encarar as feridas não curadas.06 Reed não é fácil de lidar, mas com eles, ele relaxa. O grupo funciona com piadas internas, resenhas pesadas e lealdade questionável, mas real. Leo, Enrico, Muse 3 e Muse 4 são os únicos com quem Reed não precisa fingir tanto.07 Reed e Romeo foram forjados no mesmo fogo. Dividiram os mesmos castigos, o mesmo abandono disfarçado de disciplina. Romeo é o único elo inquebrável da vida de Reed. Mas também é quem mais o conhece — o que significa que é o único que pode realmente machucar. Eles se amam de um jeito torto, mas real.




